segunda-feira, 14 de maio de 2018

Agrupamento 588 - Fim de semana recheado de emoções e experiências








O nosso agrupamento — 588 do CNE— teve um fim de semana em cheio, recheado de emoções e de experiências para a vida. Sábado e domingo, 12 e 13 de maio, foi o ENG (Encontro Nacional de Guias) no Campo do Escuteiro, na Batalha, onde cada Região estava representada por dois Guias de cada Secção, eleitos no Encontro Regional de Guias. O 588 esteve presente com um Guia da I Secção (Lobitos) e uma da II Secção (Exploradores). Foram eles o Afonso Bola Marques, da Alcateia 12,  e a Ana Rita Ramalho, da Expedição 17. Esta vivência ninguém mais a tira e vão levá-la para a vida toda. Parabéns, Sorridente (Afonso) e Ana Rita. Também os Exploradores estiveram em atividade, em regime de acampamento, no Parque de Campismo do Gafanha. 
Na sexta-feira o S. Pedro decidiu que também ele queria ir ao nosso acampamento, e foi mesmo, levando para campo a tão abençoada água, de que a Mãe Natureza necessita, esquecendo-se que estávamos a montar tendas, onde teríamos de dormir. Era já noite e bem escuro, mas Ele, que quis testar a nossa capacidade de resistência e persistência, deu-nos chuva a sério, até pouco depois das 22h. Como chuva civil não molha escuteiro, lá ficámos os 25 de 32. No sábado, foi dia de cortar as árvores que estão a mais e prolifera desordenadamente, em particular as acácias, que depois de cortadas serviram para fazermos as nossas construções e treinar amarrações, além de aprendermos a usar serrote e machado em segurança. Foi muito bom e nem a chuva nos impediu de sermos felizes em campo.
No sábado, os Pioneiros (III Secção) estiveram em serviço de voluntariado no Lar Nossa Senhora da Nazaré, em trabalho de pintura de bancos e jardinagem. 
Para terminar o dia, na Eucaristia de agrupamento, tivemos o momento alto e muito emotivo, onde as lágrimas são impossíveis de controlar, com a cerimónia da Partida. O Miguel Martinho chegou ao fim do seu percurso enquanto jovem escuteiro. Foram 17 anos de agrupamento. Foi Lobito, Explorador, Pioneiro e Caminheiro, foi escuteiro acólito, foi e é um voluntário nato. É bombeiro e pertence à força Aérea Portuguesa, mas o seu tempo no agrupamento teve que chegar ao fim e despir um dos uniformes. É assim o escutismo. Associação juvenil (dos 6 aos 22 anos), e onde, excecionalmente, o Miguel esteve mais algum tempo. 
Apesar das muitas lágrimas, por vermos um dos nossos partir, as mesmas também são de felicidade por ele ter crescido e ser um Homem de verdade, com valores e desprendido do materialismo deste mundo, levando consigo a Tenda como casa, a Vara como apoio para o cansaço da caminhada na vida, o pão para alimentar o corpo, a Luz para iluminar, e a Bíblia Sagrada como alimento espiritual para os momentos em que faltarem as forças. 
Ao Miguel Martinho, todo o agrupamento deseja as melhores venturas, que viva sempre fiel à sua promessa e Boa Caça, Miguel, e forte Canhota de todos os Escuteiros e Chefes.

Sempre alerta para servir

Chefe Fátima

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