quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Faleceu D. António Francisco, antigo Bispo de Aveiro


D. António Francisco dos Santos faleceu no dia 11 de setembro, aos 69 anos, na Casa Episcopal da Diocese do Porto. O Bispo do Porto sentiu-se mal de manhã, ainda chamou o INEM, mas morreu às 9h30, de ataque cardíaco. A emergência médica ainda esteve no Paço Episcopal, mas não conseguiu salvar aquele que foi bispo de Aveiro, de 2006 a 2014. O funeral realizou-se no dia 13 de setembro, na Catedral do Porto. Na Sé de Aveiro, D. António Moiteiro presidirá a uma missa de sétimo dia na segunda-feira, 18 de setembro, às 19h.
D. António Francisco foi ordenado bispo no dia 19 de março de 2005, na Sé de Lamego, para ser auxiliar na arquidiocese de Braga. Foi nomeado Bispo de Aveiro no dia 21 de setembro de 2006, tendo entrado solenemente na diocese no dia 8 de dezembro do mesmo ano. No dia 21 de fevereiro de 2014 foi nomeado Bispo do Porto, sucedendo a D. Manuel Clemente, e tomou posse a 5 de abril do mesmo ano.
O falecido bispo era natural de Tendais (29 de agosto de 1948), no concelho de Cinfães (Diocese de Lamego) e foi ordenado padre em dezembro de 1972.
Na Conferência Episcopal Portuguesa, ocupava atualmente o cargo de presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana e de vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

“Junto de Deus, intercede
pelas dioceses que serviu”

D. António Moiteiro, reagindo à morte do seu antecessor, afirmou que “era um homem que pela fé acreditava na bondade do ser humano e que pela mesma fé manifestava muitas qualidades pessoais. Era muito amigo, muito próximo, muito inteligente. Sabia encontrar em cada pessoa um amigo e a todos correspondia com respeito e amizade”. O atual bispo de Aveiro realça que D. António Francisco deixou na diocese “marcas muito fortes de trabalho, amizade, proximidade, à maneira do Bom Pastor”.
Encontrando-me na peregrinação diocesana a Compostela quando a sua morte se tornou notícia, D. António Moiteiro constatou nos peregrinos a “consternação que se instalou entre todos, sinal da amizade e dos seus modos de ser pastor à maneira de Cristo com que marcou a Diocese de Aveiro”.
“Com fé na ressurreição, cremos que ele está agora junto de Deus e que intercede pelas comunidades e dioceses que serviu”, concluiu o Bispo de Aveiro.

Nota: Texto publicado no "Timoneiro" de setembro

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